São conhecidas diversas conseqüências de exposição crônica a ruídos sobre o organismo humano, entretanto, as alterações vestibulares decorrentes dessa exposição são pouco estudadas. Pacientes com essa alteração podem apresentar tonturas, zumbidos, síndrome vestibular periférica irritativa e síndrome vestibular periférica deficitária, entre outros. Uma maior prevalência de distúrbios vestibulares podem ser encontrados em pacientes com queixas de tontura e zumbidos, em relação aos que não apresentavam essas queixas. Uma prevalência elevada de distúrbios vestibulares pode ser observada nos pacientes com associação das queixas de tontura e zumbidos. Observa-se uma tendência de correlação entre o grau de perda auditiva e a prevalência de distúrbios vestibulares, mas não foi observada uma tendência de correlação entre a prevalência de distúrbios vestibulares e o tempo de exposição a ruídos. Colocadas essas observações pesquisadas em artigos cientificos da LILACS, pode-se concluir que parcela relevante dos pacientes com PAIR apresentam alterações de função vestibular.
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